No momento em que alguns agentes políticos da região iniciam a discussão sobre maior representatividade nos Legislativos municipais, vale lembrar: no início deste ano, a Câmara de Quissamã votou e aprovou por unanimidade que a partir de 2021, mais duas cadeiras sejam ocupadas no plenário.
Em outras palavras, com a mudança no regimento interno do Legislativo, nas eleições municipais de 2020, a população escolherá 11 e não apenas 9 parlamentares para cumprir mandato de quatro anos.
Ao Blog, Luciano Pessanha (PRB), presidente da Câmara, explicou que a adição de duas cadeiras ao plenário vai garantir maior representatividade, mas sem aumento de gastos. Isso porque, o percentual de 7% do repasse da Prefeitura não será aumentado por ser fixado na Constituição.
Com esse mesmo argumento, André Longobardi (foto) tem defendido nas redes sociais este posicionamento para Macaé. Segundo ele, a cidade precisa ampliar sua representatividade política no Legislativo. Atualmente, o município conta com 17 vereadores – o empresário defende que 21 parlamentares é o ideal.
“Dizer que a redução do número de vereadores é para gerar economia é um factoide descabido”, argumenta André, ressaltando que não será candidato a vereador nas próximas eleições. “Mas, desejo uma Câmara renovada”, resumiu.