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Macaé

Opinião: O resgate do orgulho de ser macaense!

Definitivamente, ser macaense não é privilegio apenas daqueles que nasceram em Macaé. Numa cidade plural, cosmopolita e pujante, que acolhe e abraça a todos quantos fizeram dela seu endereço e lar, chegar aos 209 anos neste 29 de Julho de 2022 seria por si só um marco. No entanto, neste momento da história do país e do município, em especial, ainda mais.

Nas ruas e nos rostos é possível perceber que os dias sombrios de abandono, perseguição e distanciamento ficaram para trás. Se por um lado os desafios ainda são muitos, herança de anos de insensibilidade, por outro os avanços inegáveis, ainda que em tão pouco tempo, voltam a carimbar de esperança a manifestação dos milhares de macaenses que se sentiam esquecidos.

Uma cidade rica em belezas e recursos naturais, mas ainda mais em cultura, história e povo, não podia mais continuar mendigando por ações e atenção de quem se propôs a cuidar de tudo e todos com o mesmo afeto e traiu essa confiança depositada. O diálogo, marca registrada para a resolução de qualquer diferença, foi restabelecido e o acesso deixou de ser liberado apenas aos ‘amigos do rei’.

O trabalho só começou e ainda há muito o que fazer, é verdade. As cobranças não devem cessar e todo cidadão precisa participar mais ativamente deste processo de reconstrução da cidade. Enfrentar e resolver problemas complexos precisam seguir norteando os próximos anos para que a qualidade de vida que cada macaense merece seja alcançada.

Contudo, se a cada novo dia o passado vai ficando para trás e o futuro ainda é um lugar que estamos construindo para chegar, celebremos, então, o presente onde Macaé começa a ser conhecida nacionalmente não apenas como a Capital da Energia ou do Petróleo, mas, sobretudo, como a Capital do Orgulho de ser Macaense!

Parabéns, Macaé – minha terra querida!