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Alerj

‘O consenso e o diálogo facilitam a liderança na Alerj’

Com carreira na advocacia e administração pública, Sérgio Luiz Costa Azevedo Filho, conhecido como Dr. Serginho (PL), passou pela procuradoria-geral de municípios da Região dos Lagos e atuou como membro da Comissão OAB vai à Escola, ministrando palestras de cidadania na rede pública de ensino. Exercendo o segundo mandato como deputado na Alerj, ele foi escolhido por Cláudio Castro como seu representante no parlamento. Em entrevista, Dr. Serginho também aborda suas prioridades como parlamentar. “Temos defendido que os melhores investimentos devem ser na Educação. […] Acredito que esse é o melhor caminho, pois transforma vidas”.
Quais as principais pautas do governo na Alerj neste ano?
Dr. Serginho: Elas estão voltadas para o desenvolvimento econômico do RJ, com o aprimoramento das forças de segurança e das obras de infraestrutura. Tratando-se de um governo de continuidade, Cláudio Castro tem realinhado projetos que já estavam em execução no último mandato para alcançar esse objetivo. No entanto, a perda de receitas e a diminuição da arrecadação do ICMS têm exigido readequações financeiras, principalmente para cumprir percentuais obrigatórios de despesas com Saúde e Educação. O governo tem trabalhado em conjunto com as pastas de Fazenda e Planejamento para contornar esse problema. A ideia é atrair novas empresas e alavancar as já existentes para impulsionar a economia do estado e aumentar a arrecadação tributária.

Tivemos recentemente uma mudança na secretaria de Governo. Como está a interlocução com o Legislativo?
O governo Cláudio Castro sempre se destacou pela abertura ao diálogo com todos os poderes, incluindo a Alerj. A chegada de Bernardo Rossi à frente da pasta só tem a somar nesse sentido: além de ter uma excelente relação com os deputados, com quem conviveu este ano, ele exerceu outro mandato de deputado e foi prefeito de Petrópolis. Portanto, a tendência é o diálogo persistir em todos os segmentos, em busca de um bem comum: o avanço do estado.
O governador deu alguma orientação específica em relação à liderança na Alerj?
Por ser um governo reeleito, ou seja, de continuidade, tratamos as pautas de acordo com o que já vinha sendo feito anteriormente. Isso tem sido facilitado pelo trabalho competente do deputado Rodrigo Bacellar, que tem grande conhecimento do quadro do Poder Executivo e alinhamento

forte com o governo. Além disso, as características de diálogo e consenso do governador também têm ajudado muito na boa relação entre os poderes.
O senhor teme que as discussões ideológicas acaloradas em plenário possam atrapalhar pautas de interesse do Executivo?
O parlamento é o espaço para o debate de ideias e pautas de interesse da sociedade, e pode acabar havendo discussões mais calorosas às vezes, é natural. O que não pode é ultrapassar o limite do debate de ideias. Como líder de governo, confiamos na base forte que temos, encabeçada por Bacellar, para enfrentar as questões necessárias para o estado evoluir. No futuro, teremos pautas mais sensíveis que serão testadas na Casa, mas temos plena confiança de que o parlamento irá enfrentar essas questões com maturidade, pelo bem do estado.
Como o senhor enxerga as diferenças ideológicas que o governo estadual possui 

em relação ao governo federal?
É importante reconhecer que pode haver divergências na política, mas não podemos deixar de lado o bem-estar do estado e do seu povo. Desde o início, o governador tem ressaltado a relevância do diálogo com o governo federal. Isso é algo natural em uma república. As pautas que convergem não têm bandeira de esquerda ou direita, porém é natural que as pessoas

mantenham seus posicionamentos em questões ideológicas.
Há alguma pauta que o senhor tem procurado levar ao governo?
Temos defendido que os maiores e melhores investimentos do estado devem ser na Educação, seja ela regular ou de qualificação profissional, de acordo com a vocação de cada região. Acredito que esse é o melhor caminho, pois transforma vidas e proporciona melhorias para a sociedade, inclusive libertando o povo de amarras políticas.
O Dia