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Município institui Comitê de Enfrentamento ao Aedes Aegypti

Município ampliou locais de atendimento para pacientes com sintomas leves da doença

Rio das Ostras, assim como todo o país, vem travando uma batalha contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Nesta sexta-feira, 1º de março, a Administração Municipal publicou o decreto nº 3932/2024, criando o “Comitê Municipal Intersetorial de enfrentamento, acompanhamento e monitoramento ao combate ao vetor Aedes spp”.

Até a última terça-feira, 27 de fevereiro, a Secretaria de Saúde tinha 1.916 casos notificados de dengue; destes, 242 foram descartados, 399 confirmados, sendo 10 casos com sinais de alarme e um caso grave da doença. Outros 1.264 casos seguem em investigação.

Na quinta-feira, 29 de fevereiro, o Estado confirmou a primeira morte por dengue no Município, ocorrida em 1º de fevereiro. Por orientação da Secretaria de Estado de Saúde – SES, todos os óbitos suspeitos de dengue precisam ser analisados e confirmados pelo Comitê de investigação de Óbito do Estado, antes de serem divulgados.

Em virtude do aumento de casos de dengue na Cidade, a partir da segunda semana de março, um Polo de Atendimento para pacientes de dengue com sintomas leves será criado na Unidade Nilson Marins, situada no endereço Alameda Campomar, s/nº, Cidade Beira Mar.

A unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A intenção desta ação é diminuir o fluxo de pacientes nas unidades de emergência e também reduzir o tempo de espera. Além desta ação implementada, o Município tem três unidades que realizam o atendimento de pacientes com sintomas leves – Estratégia de Saúde da Família de Nova Cidade (Rua Inajara, s/nº – Nova Cidade), Estratégia de Saúde da Família Âncora (Rua das Bromélias s/nº – Âncora) e Estratégia de Saúde da Família Dona Edimeia (Avenida Linda, s/nº – Nova Esperança).

VACINA DA DENGUE NO SUS – O Ministério da Saúde divulgou a lista de cidades que vão receber a vacina contra a dengue, porém Rio das Ostras NÃO será contemplada neste primeiro momento.

Foram incluídos os municípios de grande porte – que são aqueles com mais de 100 mil habitantes e com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2, o que não é o caso do Município.