Há uma expressão comum no meio político: jogar para a plateia. É quando alguém diz, mas não prova; fala, mas não se compromete. Tudo o que quer é ficar bem com a opinião pública. E se tem um vereador craque nisso em Macaé é Julinho do Aeroporto (MDB). Dono de um discurso contundente e polêmico, sobrevive dos argumentos.
Na sessão desta quarta-feira, 10, usou o plenário para mais um momento de pirotecnia. Sem citar nomes e sem denunciar o caso – gravíssimo se for verdadeiro – ao Ministério Público, acusou presidentes de associações de moradores de vender e comprar votos nesta campanha eleitoral. Mas não disse também qual candidato estaria por trás supostamente financiando os líderes comunitários.
Frustrado com os pouco mais de 8 mil votos que fez no município, apesar de ter dito nos 4 cantos da cidade que seria eleito com uma votação expressiva, o vereador – cada vez mais isolado internamente na Câmara – tenta encontrar ‘bodes expiatórios’ para sua perfomance reduzida nas urnas.
Agora, resta saber se vai negar que disse o que disse – e foi publicado até no jornal Diário da Costa do Sol – como fez na última terça-feira, 9, quando se ofereceu para ser vice numa futura chapa de ‘qualquer um que pense Macaé’, mas tentou até constranger o blogueiro no final da sessão dizendo que não havia dito. Pena que não conseguiu, né não?!