Carros de luxo, que chegam a custar R$ 500 mil, lanchas, viagens em primeira classe, vinhos caros e uma vida de ostentação. Esse é o resumo do dia-a-dia de André Ruiz, o proprietário da Aliminas – empresa que fornece alimentação a funcionários e pacientes da UPA.
Entretanto, enquanto gasta um pouco dos milhões que recebe da Prefeitura de Macaé em uma de suas viagens ao exterior, André mandou suspender o fornecimento das quentinhas. O motivo: a ganância do empresário que recebeu R$ 3, 7 milhões em 2017, referente aos 12 meses do ano e ao mês de janeiro de 2018, mas teme que o Governo atrase a fatura de fevereiro.
Explico: como o repasse do mês de fevereiro do município para a Aliminas estaria por vencer nos próximos dias, a suspeita é que a empresa tenha suspendido a entrega de refeições numa tentativa de forçar o pagamento. Mas, cabe lembrar: a medida é passível de processo criminal já que se trata do fornecimento de serviços essenciais que podem colocar a vida das pessoas em risco.
Além disso, por lei, o município tem até 90 dias para efetuar o repasse dos valores previstos em contrato, sem a suspensão dos serviços. Ou seja: André Luiz pode acabar indo parar num lugar onde dependa de quentinhas para almoçar e jantar, entende?!