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Apontado como favorito à presidência da Alerj e ligado à classe política de Macaé, André Corrêa é preso pela Polícia Federal

Cumprindo mandado de prisão contra 10 deputados estaduais, a Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 8, a operação ‘Furna da Onça’. A investigação aponta para o pagamento de propina para compra de votos de deputados estaduais ligados ao ex-governador, Sérgio Cabral (MDB).

Um ano depois da Operação “Cadeia Velha” , que prendeu o então presidente da Alerj, Jorge Picciani (MDB), e outros dois deputados, novas denúncias de corrupção expõe um esquema de compra de votos com dinheiro de propina e distribuição de cargos iniciado no primeiro Governo de Cabral, em 2007, e mantido até hoje, de acordo com as investigações. 

Segundo informações, entre os primeiros parlamentares já presos pela PF nesta manhã está André Corrêa (DEM). Reeleito, o deputado era o favorito a vencer as eleições para a presidência da Alerj. Na região, o ex-secretário de Meio Ambiente recebeu apoio de boa parte da classe política macaense em sua campanha. 


Paulo Antunes (MDB), Guto Garcia (MDB), Luciano Diniz (suplente do MDB) e Maxwell Vaz (SD) – líder da oposição na Câmara e principal aliado de Corrêa no município -, além do ex-prefeito, Riverton Mussi e do ex-vereador, Chico Machado (SD), são alguns dos nomes ligados ao deputado preso. Maxwell e Chico, aliás, concederam os títulos de Mérito Político e Cidadania Macaense a André Corrêa (foto).

Em sessão secreta no último dia 25, os desembargadores aprovaram por unanimidade as prisões temporárias de Corrêa, Coronel Jairo (Solidariedade), Luiz Martins (PDT), Chiquinho da Mangueira (PSC), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcos Vinícius Vasconcelos Ferreira, o Neskau (PTB). Também foram aprovadas as prisões preventivas dos deputados Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Mello (ambos do MDB) que já se encontram presos desde novembro do ano passado