O prefeito Welberth esteve presente na audiência pública realizada na sede da Firjan no Rio sobre a concessão da EF-118. O líder do executivo se mostrou descontente com a exclusão de Macaé do projeto. Para ele, também tanto a cidade como outros municípios da região devem ser incluídos. Com um investimento previsto de R4,5 bilhões, a ferrovia EF-118 promete gerar milhares de empregos e impulsionar a economia nacional.
Com extensão de 575 quilômetros, a ferrovia EF-118 está planejada para conectar o município de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro (RJ), com o município de Santa Leopoldina, no estado do Espírito Santo (ES), promovendo a integração da malha ferroviária do Sudeste e garantindo o acesso ferroviário a importantes terminais portuários. O projeto representa um grande avanço para o setor ferroviário, fortalecendo toda a logística nacional e garantindo um transporte mais eficiente e competitivo.
“Estive recentemente na sede da Firjan, no Rio de Janeiro, participando de uma audiência pública para defender os interesses do Rio de Janeiro e principalmente de Macaé e nossa região e que foram excluídas do projeto da estrada de ferro EF-118. Nossa região é motor de crescimento no Estado, e é fundamental que essa injustiça seja revista recolocando Macaé e demais cidades no trajeto da ferrovia”, disse Welberth.
O prefeito enumera ainda fatores que justificariam a inclusão de Macaé no projeto.
“Na verdade do jeito que está hoje, o projeto só atende o Estado do Espírito Santo, os interesses individuais e privados do Porto do Açu e os interesses do município de Campos até o Rio de Janeiro foram totalmente desprezados. Então a gente participou diretamente dessa audiência pública, defendendo nossa posição de estar no município de Macaé, que é uma cidade de extrema reindustrialização, é a maior produtora de gado confinado, com o segundo maior rebanho de gado extensivo do Estado. Somos também o maior produtor de grãos do Rio e estamos trabalhando agora para poder criar uma fábrica de fertilizantes no projeto de 1 milhão e 300 milhões de ureia, 11% da produção nacional. Temos sim carga para poder contemplar esse projeto. Nós fizemos nossa crítica ao projeto e também a defesa para que Macaé e outros municípios do Estado do Rio sejam contemplados”, encerrou o prefeito de Macaé.