Carregando...

Maricá

União de Maricá promete muita animação na Marquês de Sapucaí nessa sexta, 28

A União de Maricá afina os últimos detalhes para desfilar na Marquês de Sapucaí nessa sexta-feira, 28, quando será a 6ª escola a entrar na avenida do samba mais famosa do planeta para a disputa da Série Ouro, o antigo Grupo de Acesso do Carnaval do Rio.

Em busca do título que vale o tão sonhado acesso ao Grupo Especial, a União de Maricá aposta na experiência do 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, Fabrício Pires e Giovanna Justo, para alcançar o objetivo nesse ano.

Além da experiência da dupla, a escola conta com um samba-enredo daqueles, estilo “chiclete”, que não sai da cabeça depois de ouvir, com o título “O Cavalo de Santíssimo e a Coroa do Seu 7”, uma homenagem à mãe de santo Cacilda de Assis e à figura de Seu 7 da Lira, um exu festeiro da umbanda carioca, que fez história na década de 1970.

O desfile dessa sexta será o 2º do casal pela União de Maricá, reprisando uma parceria que começou em 2019 pela São Clemente, do bairro de Botafogo, no Rio, e que vai para o 6º Carnaval em busca do inédito campeonato pela agremiação.

Caso venha, a tão sonhada conquista também será a 1ª de Fabrício, que conta com a experiência de sua parceria, Giovanna, que é tetracampeã do Carnaval, sendo campeã duas vezes com a Mangueira, e duas com Unidos da Tijuca.

“Estamos nos entregando de corpo e alma para conseguir o nosso objetivo do campeonato”, afirma Giovanna Justo.

“A busca pelo 10 será pautada por uma dança aguerrida e forte assim como o enredo. Temos certeza que será uma abertura da União de Maricá muito impactante”, completa Fabrício Pires.

Com toda sua experiência de mais de 15 carnavais só pela Mangueira, onde começou a desfilar, Giovanna tem no currículo ainda desfiles pela Viradouro, Vila Isabel, Unidos da Tijuca, São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos de Niterói e Sossego.

“A preparação para o desfile é feita de muitos exercícios e aulas de lapidação”, conta a porta-bandeira, que nasceu na capital fluminense.

Já Fabrício começou na escola mirim da Caprichosos de Pilares, tendo 8 anos como 2º mestre-sala da Imperatriz Leopoldinense antes de estrear como 1º mestre-sala na Portela, em 2002, além de passagens por São Clemente, Mocidade, Porto da Pedra, Sossego, Unidos do Cabuçu, Tradição e Acadêmicos de Niterói.

“A preparação foi bastante intensa e com foco especial no físico em função das altas temperaturas de fevereiro do Rio. Antes do desfile é hidratação, meditação e relaxamento”, afirma o mestre-sala de 42 anos que é natural de Brasília.

A preparação começou no final do ano passado com ensaios semanais às sextas-feiras no centro de Maricá, reunindo os intérpretes Matheus Gaúcho, Nino do Milênio e Bico Doce, acompanhados da bateria da escola, que leva o nome de “Maricadência”, dos casais de mestre sala e porta-bandeira, das passistas e demais componentes.

Para o desfile dessa sexta, a União de Maricá conta com 1.600 componentes, distribuídos em 16 alas, e 3 carros alegóricos. O enredo é assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira, tricampeão do Carnaval do Rio com a Mangueira, em 2016 e 2019, e com a Imperatriz, em 2023.

Deixe um comentário