A cada eleição essa é uma discussão que surge: a importância de que cidades-pólo do ponto de vista econômico, social e regional, como Rio das Ostras, eleja seus representantes para a Alerj e Câmara Federal.
Contudo, da mesma forma como se discute, o cenário se repete: candidatos ‘forasteiros’, que só se lembram da cidade a cada 4 anos, desembarcam em Rio das Ostras na caça de votos. Para isso, contam com lideranças políticas e cabos eleitorais.
O Blog buscou as informações referentes às eleições de 2014. E descobriu que entre os 10 mais votados em Rio das Ostras para deputado federal naquele pleito, nada menos que 8 eram candidatos sem vínculos reais com o município.
E a pergunta que deve ser feita 4 anos depois é: quais os benefícios você, leitor e eleitor, reconhece que a cidade recebeu dos candidatos mais bem votados aqui – alguns nunca chegaram a pisar no município – em 2014?!
Contudo, apesar da provável resposta, o cenário em 2018 tende a se repetir. Pelo menos no que depender do prefeito, Marcelino da Farmácia (PV). Isso porque, o moço apertou a mão de três forasteiros em busca de votos. Não bastasse isso, alguns estão muito enrolados com a Justiça.
É o caso, por exemplo, de André Lazaroni (MDB), que foi citado em delação premiada como um dos políticos que recebeu R$ 1 milhão de caixa 2 para sua campanha em 2014. Marcelino escolheu o medebista apesar das denúncias contra ele.
Caso Rio das Ostras insista, como pólo regional que é, em votar e eleger apenas candidatos à Alerj e Câmara Federal forasteiros, é possível prevê como serão os próximos 4 anos olhando para o retrovisor, entende?!