O ex-prefeito de Quissamã, Armando Carneiro (PSC), usou as redes sociais para rebater a informação divulgada pela imprensa esta semana sobre a decisão, proferida no último dia 27 de junho, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que o condenou pela prática de nepotismo em sua gestão à frente do Executivo.
De acordo com o MP, autor da ação, Armando contratou parentes da esposa e hoje vereadora, Alexandra Moreira (PSC), beneficiando a própria família. A prática, como se sabe, fere a Legislação e os princípios da moralidade no serviço público. Contudo, Carneiro usou as redes sociais para tentar reverter mais esta repercussão negativa envolvendo sua gestão no Executivo.
Contudo, em meio a ataques a vereadores e jornalistas, Armando admitiu ter cometido o ato pelo qual foi condenado. “O que ocorreu é que um juiz de primeira instância acatou uma ação que o Ministério Público ajuizou contra mim por ter nomeado um tio da minha esposa, Alexandra, para fiscal de transportes”, escreveu.
Agora, pela decisão, Armando pode ter suspensos seus direitos políticos por três anos. Na prática, se confirmada em segunda instância, o ex-prefeito fica proibido de disputar as eleições de 2020 – bem como ser obrigado a pagar multa civil no valor de dez vezes o salário de prefeito à época, algo acima de R$ 100 mil.