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Os rumos de Macaé

Daniel Galvão

As eleições municipais deste domingo em Macaé encerram uma campanha de contrastes marcantes na disputa pelo comando da Prefeitura da cidade mais importante do interior do Rio de Janeiro pelos próximos 4 anos.

De um lado, Welberth – que busca a reeleição – vem quebrando recordes de aprovação em sua gestão que refletem diretamente na liderança retumbante apontada em todas as pesquisas eleitorais. Para além disso, com leveza e apoio popular massivo, arrasta uma multidão por onde passa.

Do outro lado, vemos um tom melancólico e absolutamente esvaziado da campanha de Dr. Aluizio – caricatura de quem um dia se apropriou do refrão da célebre música de Roberto Carlos: “Esse cara sou eu”. Isolado, depois de ter traído e abandonado a muitos, o ex-prefeito anda nas ruas sem ser incomodado, reconhecido e festejado. Um duro golpe em sua vaidade política.

Enquanto Welberth promove uma campanha contextualizada com os dias atuais, Dr. Aluizio tenta convencer de que em seus dias como prefeito, a Saúde, carro-chefe de seus discursos, era quase de “primeiro mundo”. Memória seletiva ou simplesmente populismo barato, marca histórica do brizolismo que decidiu abraçar nestas eleições em mais uma fase de seu camaleonismo eleitoral?

Nas ruas, o sentimento de franco favoritismo de Welberth parece esmagar por si só a tentativa frustrada de Dr. Aluizio em criar uma polarização. Enquanto Welberth não deixou de andar pelos bairros ao longo dos últimos 4 anos, Dr. Aluizio optou pelas postagens sem repercussão no X (antigo Twiter) e no Instagram como trincheira. Agora reaparece como se descesse de outro planeta.

As urnas falam alto e neste domingo a voz dos macaenses voltará a ser ouvida de maneira inequívoca. Independente do resultado, está claro que Macaé poderá optar seguir o caminho de um futuro pujante ou retroceder aos tempos da velha política egocentrista e feita apenas de dentro do 4* andar da Prefeitura. A conferir!