A votação criando o programa Macaé Cidadão – que estabelece o cadastro de usuários do transporte público com o critério de que morem na cidade – foi ontem, 22, mas ao que parece Marcel Silvano (PT) não se conformou em ter uma emenda de sua autoria rejeitada em plenário.
Na prática, sem rodeios, Marcel é um dos vereadores que mais críticas fez até aqui à passagem a R$1 – segundo ele, projeto que carece de transparência. Contudo, pré-candidato à Alerj, o petista passou a defender com veemência que servidores que trabalham em Macaé, mas que vivem em outra cidade, tenham o mesmo direito dos macaenses.
Em suma: para o vereador, o imposto pago pelo macaense deveria continuar subsidiando a passagem a R$1 para quem – em troca de seu trabalho, é verdade – leva recursos do município para serem gastos em suas cidades. ‘O projeto, aprovado na íntegra, vai na contramão da política de inclusão e garantia de direitos, principalmente dos que mais precisam’, defendeu em postagem hoje.
Além disso, esquecendo-se que foi por meio de Decreto que o Governo estabeleceu, ainda em 2013, a passagem a R$1, Marcel também não se conformou de que o Legislativo mantivesse o mérito político do Macaé Cidadão nas mãos do prefeito, Dr. Aluízio (MDB).
Dias depois de sofrer derrota em plenário com a proposta que tentava frear as ações do Governo – dando à Câmara poderes para anular Decretos editados pelo chefe do Executivo – o petista volta a perder a disputa política. Pelo visto, Marcel – que quer ter o gostinho de ‘governar’ sendo vereador – terá que esperar até 2020 para disputar o cargo, entende?!