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Macaé: servidores criticam Bolsa Escola em rede social e secretário rebate apontando despesa bilionária com apenas 17 mil pessoas

Uma postagem feita pelo secretário de Relações Institucionais, Léo Gomes, em seu perfil numa rede social nesta quarta-feira, 27, suscitou a crítica de servidores ao Governo Municipal.

Isso porque, Léo repercutiu o projeto de lei enviado pelo Executivo à Câmara, antecipado pelo Blog, que cria o Bolsa Escola. A ideia é premiar alunos que se destaquem na rede de ensino a cada bimestre com um benefício de R$ 600.

A iniciativa, que já havia sido criticada na sessão da Câmara pela manhã por vereadores da oposição, como Marcel Silvano (PT), também foi alvo do descontentamento de servidores que deixaram comentários no post de Léo.

Em suma, os servidores reclamaram da falta de reajuste salarial e outros benefícios ao longo dos últimos 3 anos por parte da Prefeitura – discurso defendido por alguns na Câmara também. Contudo, o revide foi imediato: o secretário apresentou números onde, segundo ele, apenas 17 mil pessoas ficam com R$1.6 bilhão do orçamento anual do município.

De acordo com Léo, a conta é a seguinte: só com folha de pagamento de servidores, a Prefeitura desembolsa algo em torno de R$1.2 bilhão por ano. Além disso, outros R$400 milhões deste montante vai para a Previdência do funcionalismo municipal. 

O que sobra, ainda segundo o secretário, outros R$ 400 milhões, é que ficam disponíveis para investimentos e benefícios para o restante da população, ou seja, cerca de 200 mil pessoas.