Em sessão realizada ainda de maneira remota, a Câmara votou nesta quinta-feira, 25, a proposta do Governo Municipal em criar um Programa de Crédito Emergencial destinado, em tese, a socorrer micros e pequenas empresas que estão enfrentando problemas por conta da pandemia e seus desdobramentos – como o fechamento da economia determinado pelo prefeito, Dr. Aluízio (PSDB).
Contudo, a bancada do Governo derrubou – por 7 a 6 – uma proposta de emenda de autoria de Maxwell Vaz (SD) que estabelecia o prazo de 15 dias para que a Prefeitura avaliasse e respondesse às empresas sobre os pedidos protocolados. Na prática, agora as solicitações serão feitas, mas as respostas virão de acordo com critérios internos da própria administração.
Para defender a derrubada, Paulo Antunes (MDB), rebatendo argumentação apresentada por Maxwell, disse não ser possível comparar a Prefeitura com um banco. Segundo ele, o município não dispõe (pasmem!) de estrutura para dar respostas rápidas às empresas que solicitarem empréstimos. O autor da proposta refutou e lembrou que a administração conta com 17 mil funcionários e teria todas as condições de oferecer o serviço no tempo previsto.
Robson Oliveira (PTB) e Marcio Bittencourt (Cidadania) também defenderam a necessidade de haver um tempo determinado para que as análises dos pedidos fossem apresentadas pela Prefeitura. No final, entretanto, prevaleceu a vontade do Governo em oferecer um benefício, mas não garantir sua entrega aos macaenses que amargam a pior crise econômica da sua história.