O anúncio feito esta semana da formalização da constituição de uma joint venture entre a Pátria Investimentos, a Shell e a Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS) para a construção e operação da termelétrica a gás Marlim Azul, em Macaé, foi comemorada pelo Governo.
No total, serão investidos Algo em torno de R$ 2.5 bilhões para construir a usina e gerados mais de 1.500 empregos diretos. A Marlim Azul, que tem capacidade instalada de 565 megawatts, marca a estreia da Shell no setor de geração de energia elétrica no Brasil.
A petroleira havia entrado no projeto como fornecedora do gás natural que será consumido na usina. Ainda em 2018, a multinacional iniciou as conversas para compor a sociedade responsável pela construção da termelétrica. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), inclusive, já havia dado o aval para a entrada da Shell no ano passado.
”Macaé está preparada para esse novo ciclo em que não existe espaço para desperdício e a palavra de ordem é inovação. Com o novo porto, aeroporto e a novidade do gás natural voltamos definitivamente para rota nacional de grandes investimentos”, ressaltou o prefeito, Dr. Aluízio (sem partido).
O projeto terá a Pátria Investimentos com 50,1% de participação, a Shell com 29,9% e a MHPS com 20%. A usina foi negociada no leilão de energia nova realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em dezembro de 2017. A térmica entrará em operação em 2022, disponibilizando energia adicional a ser vendida no mercado livre. A turbina a gás será fornecida pela MHPS.
*Com informações do Valor Econômico