Macaé Energy aprofunda debate sobre transição e inovação no setor energético

Macaé Energy aprofunda debate sobre transição e inovação no setor energético

A segunda edição do Macaé Energy segue discutindo os novos caminhos da indústria do óleo e gás. O evento contou com a abertura oficial na última terça-feira (1º) no Royal Palace Hotel, na Praia dos Cavaleiros, reunindo grandes autoridades do setor. O Macaé Energy está sendo realizado pela Prefeitura em parceria com a Firjan e o Rede Petro-BC. O encerramento será nesta quinta-feira (3).

As principais operadoras offshore do mundo estão em Macaé, o que coloca a cidade na rota de novos projetos para o setor. Aliás, existe uma projeção de investimentos na casa de quase 30 bilhões de dólares neste mercado, com o município tendo uma participação importante em tudo isso.

“Os números representam, também, a força do nosso ambiente de negócios incentivado por políticas públicas que reforçam a importância do nosso relacionamento institucional com as empresas, as instituições empresariais e organizações que realizam estudos e pesquisas que indicam o protagonismo da nossa cidade para a indústria offshore brasileira”, afirmou o prefeito Welberth Rezende.

O chefe do Executivo comentou ainda as parcerias que viabilizam projetos de qualificação do arranjo produtivo do petróleo, a nova pista do Aeroporto de Macaé, inaugurada em junho deste ano, com investimento de R$ 220 milhões da Zurich Airport, além do Tepor, o novo porto da cidade, já licenciado e apresentado ao mercado como a principal alternativa logística para as operações marítimas que atendem as grandes operadoras que desenvolvem novos projetos nas Bacias de Campos e de Santos.

O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, ressaltou a importância da parceria com a Prefeitura de Macaé e Rede Petro-BC para o debate da integração energética de forma sustentável. “Em uma visão de futuro, a transição energética não elimina fontes, mas reduz a emissão de carbono. Estamos com diversas iniciativas em desenvolvimento que estimulam a vida útil de ativos e outras potenciais áreas. Portanto, o Rio é o coração da energia no Brasil, mas a eficiência, vocação e sustentabilidade devem caminhar juntas”, frisou o presidente da Firjan.

O Macaé Energy traz como proposta debater a integração energética por meio do potencial do petróleo, do gás e das fontes renováveis, do potencial produtivo dos campos maduros, da modernização dos sistemas de exploração de novas áreas nas Bacias de Campos e Santos, além de levantar também a importante discussão sobre a regulação do gás natural que se apresenta hoje como o combustível que vai viabilizar também outros potenciais econômicos da cidade, como a produção de energia do Parque Térmico Sudeste e da instalação da fábrica de fertilizantes nitrogenados.

“O futuro do mercado do óleo, gás e energia começa aqui em Macaé. E, por isso, celebramos hoje a emissão da licença prévia assinada pelo Ibama para o desenvolvimento do Projeto Raia, da Equinor, que representa mais 9 bilhões de dólares em investimentos para a produção no pré-sal da Bacia de Campos, com potencial de elevar em 16% a oferta de gás natural para o mercado brasileiro”, acrescentou Welberth Rezende.

O coordenador da Rede Petro-BC, Thadeu Paravidino, afirmou que a rede tem o objetivo de fomentar negócios entre as 140 empresas associadas. “Somos responsáveis pela geração de 6.500 empregos e um faturamento de aproximadamente R$ 17 bilhões por ano, números que mostram a potência do cenário de Macaé e região. Este ano iremos lançar o nosso hub de suprimentos, uma ferramenta que irá facilitar os negócios da cadeia de fornecedores”, disse Thadeu.

O Macaé Energy tem como patrocinadores e parceiros as empresas Petrobras, Prio, Equinor, Rede Petro-BC (Bellavista, Dinamus Inteligência em Negócios, Pilar, Pinheiro Lima & Guedes Saggioro, Jevin, High Supply, Scheles Scheles Advogados), além dos apoiadores institucionais: ANP, IADC, Abespetro, Abegás, Abimaq, ATGás e Onip.