Na última segunda-feira, 7, a procuradora de Macaé, Maria José Quintanilha Barbosa, disse à CPI da BRK Ambiental, que alertou o ex-prefeito Riverton Mussi (PDT), ainda em 2012, sobre problemas no contrato com a concessionária – que ainda se chamava Foz do Brasil.
E mais: Maria José informou aos vereadores que o contrato tinha 37 inconsistências. “No entanto, foi assinado. Mas o Governo seguinte (Dr. Aluizio) também poderia tê-lo rescindido”. Entre outros erros citados, ela informou que o documento não foi avaliado por órgãos da Prefeitura.
Hoje, o também ex-prefeito, Dr. Aluizio (PSDB), que manteve o contrato com a empresa durante seu mandato apesar dos problemas identificados pela Procuradoria e dos péssimos serviços prestados, deve ser ouvido pela CPI. Riverton e ele são os responsáveis diretos pela criação e vigência do vínculo da BRK com Macaé.
A última reunião da CPI, oficialmente denominada Comissão Especial de Investigação (CEI), foi em outubro de 2021. A retomada dos trabalhos estava prevista para 17 de janeiro, mas foi adiada em função das novas restrições sanitárias provocadas pela ômicron.