Imagine você receber 11% de reajuste salarial nos últimos dois anos – acima da inflação do período – e, só em 2022, ser beneficiado com mais de R$ 5 mil em bonificações pagas pela empresa onde trabalha? Nada mal, né?! Isso sem contar R$2 mil extras em 2023…
Mas, para um grupo de professores do município, isso tudo parece não ser suficiente ainda. A greve, deflagrada esta semana e considerada ilegal pela Justiça, reivindica (pasmem) 47% de aumento salarial.
Nem mesmo o fato da média salarial paga pela Prefeitura ser uma das mais altas da Região e do Estado aos professores, foi capaz de sensibilizar a categoria de que uma greve, após dois anos de pandemia, prejudicaria diretamente aos alunos.
Além disso, vale lembrar que ao longo de 8 anos do Governo Dr. Aluizio o funcionalismo – incluindo os professores – não receberam qualquer reajuste salarial e perderam completamente a possibilidade de diálogo na época
Agora, orquestrada por um Sindicato que pouco contribui com os avanços do funcionalismo do município, a greve também prejudica aos pais dos alunos. Isso porque, sem ter com quem deixar as crianças para trabalhar, muitos deles são obrigado a perderem dias de trabalho.
Ou seja: é um festival de equívocos.