A Câmara de Macaé aprovou nesta terça-feira (10) o Projeto de Lei (PL) 34/2023, do Executivo, para ampliar o Parque Natural Municipal do Atalaia. A defesa foi feita pelo líder do governo Luciano Diniz (Cidadania). “Trata-se praticamente de uma duplicação. Diante de tantas catástrofes nacionais e internacionais envolvendo o meio ambiente, a secretaria da área dá um grande passo para preservar nossos mananciais”.
Iza Vicente (Rede) lembrou que a medida corrige a limitação de um espaço que precisa ser protegido. “As mudanças climáticas e o fato de sermos um município com atividades altamente poluidoras tornam necessárias políticas de compensação como essa”. Ela também elogiou o comprometimento dos técnicos que trabalham no parque.
A recuperação do que já foi devastado foi apontada por Rafael Amorim (PDT) como uma dívida da sociedade. “Fomos responsáveis pela destruição e devemos ser responsáveis também pelo resgate”. Tico Jardim (Solidariedade) afirmou que o Atalaia é um dos maiores espaços com esse fim em todo o estado. “Precisamos manter locais assim para educar nossos filhos com essa sensibilidade”.
José Prestes (PTB) aproveitou a oportunidade para dizer que há casas irregulares em áreas protegidas na Bicuda, distrito da Região Serrana. “Estão sendo construídos barracos no meio do mato. A Secretaria do Meio Ambiente não toma providências”.
Saneamento no Parque de Exposições
Na sessão foi aprovada também, entre outras propostas, a Indicação 1.881/2023, de George Jardim (PSDB), solicitando ao governo construir cobertura e instalar iluminação no Parque de Exposição Latiff Mussi Rocha, em locais onde ocorrem eventos hípicos. O presidente Cesinha (Solidariedade) sugeriu ao Executivo a implantação de saneamento. “Foi boa a reforma do parque, mas não colocaram rede de esgoto”.
Segundo ele, só são possíveis festas ali porque caminhões retiram os resíduos. “Seria bom incluir a rede no contrato para obras que estão sendo feitas no Centro de Convenções”, sustentou, referindo-se ao prédio existente ao lado do parque, localizado no Barreto. “Precisamos ocupar esses equipamentos públicos durante o ano com eventos, numa agenda econômica produtiva para o município”.