Documentos que o Blog publica neste post comprovam que Welberth Rezende (Cidadania), deputado estadual e candidato a prefeito este ano, foi funcionário ‘fantasma’ do gabinete de Dr. Aluízio (PSDB) entre os anos de 2014 e 2015.
Vamos aos fatos. Em 01 de novembro de 2014, Welberth, exercendo mandato na Câmara Municipal, solicitou sua ida para a Coordenadoria de Assuntos Comunitários – na época comandada por Flávio Isquierdo, assessor direto de Dr. Aluízio. O pedido se deu porque a Fesportur exigiu que o vereador trabalhasse.
O chefe de Gabinete naquele momento, Antônio Luiz, por solicitação de Dr. Aluizio, conforme demonstram os documentos em anexo (Memo G/P nº 286/2014), autorizou a relotação de Welberth para a pasta de Flávio Isquierdo.
Vale lembrar ainda que, nesta mesma época, a filha de Dr. Eduardo (Podemos), presidente da Câmara e hoje inelegível, também era ocultada na Coordenadoria de Assuntos Comunitários enquanto trabalhava na empresa Michelin. Por causa disso, aliás, ela responde a processo criminal e de improbidade administrativa, juntamente com Dr. Aluízio.
Welberth, assim como os outros, assinava a folha de ponto no final do mês, mas não há registro de uma assinatura sequer dele enquanto servidor na Coordenadoria de Assuntos Comunitários, demonstrando que o deputado não aparecia para trabalhar.
Com receio de responder por novas ações Criminais e de Improbidade Administrativa, em 26 de outubro de 2015, Dr. Aluízio ordenou, através da Portaria 1226/2015 (veja abaixo) que uma lista contendo 34 nomes de servidores na mesma situação se apresentasse no setor de RH da Prefeitura.
Muitos deles pediram exoneração, pois não estavam acostumados a trabalhar, enquanto outros pediram licença sem vencimento. Ao que parece, a prática – que era comum no Governo de Riverton Mussi – também se manteve na gestão de Dr. Aluízio e o pior: em seu próprio Gabinete.