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Concessionária de saneamento de Rio das Ostras anuncia projeto voltado para o meio ambiente

Concessionária responsável pelos serviços de saneamento em Rio das Ostras, a Rio+Saneamento, do Grupo Águas do Brasil, anunciou o desenvolvimento de um projeto de sustentabilidade no município.

Segundo a empresa, o projeto consiste na utilização do lodo gerado na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Rio Dourado para a fabricação de cerâmica para a construção civil, como tijolos e telhas.

“Além das operações diárias e obras de saneamento realizadas nas cidades onde atua, a Rio+Saneamento está sempre desenvolvendo projetos que visam uma infraestrutura sustentável para os sistemas de água e esgoto, otimizando atividades importantes e alinhadas com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento da economia circular”, divulgou a concessionária nessa semana.

A Rio+Saneamento explica que o lodo é o resíduo final gerado no processo de tratamento de água ou de esgoto e, até então, era descartado em um aterro sanitário de uma cidade próxima, conforme previsto na legislação.

De acordo com o coordenador de Operações da Rio+Saneamento, Lucas Rachid, a iniciativa de incorporar esse lodo como matéria-prima na produção de cerâmica vem de uma proposta já trabalhada pelo Grupo Águas do Brasil, visando uma estrutura mais sustentável de saneamento e a economia circular.

“Nós estamos otimizando a estrutura e logística de processos para viabilizar melhor o transporte e a disposição do lodo gerado da ETA Rio Dourado. Esse projeto é muito importante para nosso trabalho em Rio das Ostras, pois não ocupamos o aterro sanitário, e temos uma perspectiva ambiental mais promissora com essas práticas, trazendo mais sustentabilidade na infraestrutura do saneamento”, contou Lucas Rachid.

A Rio+Saneamento revelou ainda que enviou, no último mês de agosto, uma equipe do setor de operações em Rio das Ostras para visitar a Cerâmica Marajó, em Tanguá, na Região Metropolitana do Rio, que será responsável pelo processo de fabricação das cerâmicas.

“Nós iniciamos o preparo com um ‘blend’, que é uma mistura das matérias-primas que usamos para a fabricação dos tijolos e outros produtos. Nesse ‘blend’, utilizamos 3 tipos de argila e conseguimos incorporar de 10% a 20% do lodo que recebemos da concessionária em cada mistura. Essa é uma das taxas de volume de lodo mais altas que atingimos aqui. Daí temos o material pronto para toda a produção, com menor impacto ao meio ambiente”, explicou Rodolfo Nunes, dono da empresa.

Superintendente de Sustentabilidade da Rio+Saneamento, Nelson Carvalho reforça que o projeto prevê também a redução do consumo de recursos naturais, contribuindo para 1 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Com essas práticas, ‘oportunizamos’ a redução de consumo de recursos naturais em outras cadeias de valor, e contribuímos para o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS 12), que trata do consumo e produção responsáveis, priorizados em nossa estratégia”, acredita Nelson Carvalho.

Já o superintendente regional de Operações da Rio+Saneamento, Christian Portugal, defende que essas iniciativas são fundamentais para o fortalecimento dos sistemas de água e esgoto, tanto na visibilidade econômica como na ambiental.

“Em vários lugares do país, o lodo é descartado em rios e mananciais, causando sérios problemas como poluição e assoreamento. Na Rio+, além da implantação de tecnologias, adotamos alternativas para destinar resíduos gerados nos processos de tratamento de água e esgoto para outras finalidades assim como a cerâmica, e de forma sustentável, preservando os corpos hídricos e todo ambiente, impactando positivamente a qualidade de vida das pessoas”, concluiu Christian Portugal.

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