Na sessão de ontem, 11, da Câmara Municipal, seis dos nove vereadores resolveram ignorar o parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e absolver o ex-prefeito Antonio Marcos (PSC) – apesar de admitirem a dívida de mais de R$ 18 milhões deixada pelo então gestor para o atual Governo.
No festival de argumentos bizarros apresentados pela ‘bancada de Antonio Marcos’ no Legislativo, destaque para a defesa feita por Ramon Gidalte (PPS) que ‘justificou’ a dívida milionária deixada pelo ex-prefeito com a crise financeira enfrentada por toda a região nos últimos 3 anos.
Além disso, Ramon – que já foi prefeito de Casimiro – tentou desqualificar o parecer técnico do TCE, que reprovou as contas de Antonio Marcos em 2016, lembrando das prisões de 5 ex-conselheiros acusados de corrupção durante o mandato de Jorge Picciani (PMDB), então presidente da Alerj.
O curioso é que nas citações de políticos peemedebistas presos, Ramon ‘esqueceu’ do amigo e ex-líder do PMDB na Alerj, Paulo Mello – preso com Picciani e Edson Albertassi na mesma operação. Memória seletiva que Bruno Miranda (PSB) fez questão de refrescar e que o vereador não rebateu por motivos óbvios.