A população de Carapebus anda revoltada com os seus governantes. Tudo graças à grande idéia da prefeita Christiane Cordeiro (PP), esposa de Eduardo Cordeiro, de solicitar a Câmara Municipal a aprovação do seu projeto que autorizou a realização de blitzs e apreensão de veículos na cidade.
A prefeita é a mãe do projeto, mas a culpa está recaindo apenas sobre os vereadores. Num vídeo que circulou primeiro em um grupo de WhatsApp chamado Notícias de Carapebus, um suplente de vereador acusou a presidente da Câmara, Tânia Cabral, de dirigir sem habilitação, além de afirmar que a vereadora não passa sequer no exame psicotécnico desafiando a parlamentar a apresentar a CNH.
Além das denúncias contra Tânia Cabral, outros dois vereadores são citados. Tuti, por exemplo, foi questionado sobre a regularização de um carro e Deut mencionado como pai que permite seu filho menor de idade pilotar uma moto. No grupo, surgiram ainda acusações de que outro vereador dirija pela cidade também sem habilitação e que um outro também não paga os IPVA dos seus veículos.
O maior questionamento feito nas redes sociais é que os vereadores que aprovaram a “Lei das Blitzs”, como vem sendo chamado o projeto da prefeita, não cumprem a lei, dando a entender que em Carapebus eles estão acima da legislação.
Vale lembrar que a pouco tempo o ex-vereador Renato Silva, marido de Tânia Cabral, foi contra o projeto que ele teria apelidado em seus discursos de “roubando legal”. Segundo informações, Renato e Tânia até quiseram se esquivar da proposta, mas Eduardo Cordeiro teria exigido que o projeto fosse aprovado.
Até o fechamento dessa matéria, nenhuma autoridade de Carapebus se pronunciou, nem mesmo no grupo de WhatsApp onde o vídeo circulou primeiro e onde alguns dos vereadores e ex veradores fazem parte, sobre o conteúdo da postagem.