‘Abandonar o navio” é a frase que usam os que estão em uma embarcação afundando. E parece que em Carapebus, em 2018, dois secretários de Saúde pularam do barco governado por Eduardo e Christiane Cordeiro.
Em janeiro deste ano, cansado das cobranças e prevendo que nada iria mudar, o médico Márcio Geovannini pediu demissão. Em seu lugar assumiu outro profissional do setor: Thiago Mesquita. Após três meses, contudo, o novo secretário também pediu para sair.
O problema é mais sério do que se possa imaginar. Segundo informações, dos R$ 21 milhões da Saúde, cerca de R$ 19 milhões seriam usados somente na folha de pagamento. A falta de autonomia, as condições precárias de trabalho e o excesso de assessores tem atrapalhado qualquer trabalho sério na pasta.
“Lá é uma bagunça. Conseguiram ser piores que a gestão de saúde do Governo Amaro. Muita gente sem qualificação batendo cabeça e até recebendo sem trabalhar. No final não sobra dinheiro para nada. Nem pra comprar os remédios da farmacinha. Até o nosso pagamento não tem mais data certa e vive atrasando”, disse uma funcionária ao Blog que preferiu não se identificar.
Quem será o próximo a ‘abrir vela’ da atual gestão?!