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Câmara repudia racismo contra ator da Paixão de Cristo

Vereadores da Câmara Municipal de Macaé repudiaram nesta terça-feira (4) falas racistas nas redes sociais contra o ator Diego Drosa, que representará Jesus na encenação da Paixão de Cristo deste ano. O presidente Cesinha (Solidariedade) afirmou: “É lamentável que ainda nos deparemos com situações assim. Aproveito para parabenizar todos os atores do espetáculo”.

Iza Vicente (Rede) reforçou a reprovação. “Atacaram Diogo, desmerecendo, por ele ser negro, o que é absurdo também porque, sabe-se, pela região que Cristo nasceu, que ele está muito mais perto de ter tido uma pele escura do que sido branco de olhos azuis”. Reginaldo do Hospital (Podemos) fez coro e acrescentou. “Assisti a peça no ano passado e vi seu grande talento”.

Por sugestão de Cesinha, os vereadores assinarão uma moção de aplausos ao elenco.

Proposições aprovadas

Cesinha obteve aprovação, por unanimidade, para um projeto de lei que estabelece a utilização de musicoterapia no tratamento de síndromes e transtornos cognitivos. “A técnica vem para confortar essas pessoas, que considero as mais importantes, por não conseguirem expor suas necessidades”. Luiz Matos (Republicanos) e José Prestes (PTB) também discursaram a favor. A matéria segue para aprovação ou veto do Executivo.

Foi aprovado ainda requerimento de Iza Vicente (Rede) solicitando ao governo informações sobre a interrupção do funcionamento do Conselho Municipal do Meio Ambiente. “Parou durante a pandemia e não foi retomado. O desenvolvimento econômico não pode ocorrer sem a participação popular nessa área”.

Já Rond Macaé (Patriota) teve apoio para proposição que defendeu visando a retomada da circulação da linha de ônibus Nova Holanda – Parque dos Tubos (A52), também suspensa na epidemia do coronavírus.

Protesto

Durante a sessão, servidores municipais protestaram, com faixas, criticando a política salarial e a proposta de aumento da carga horária para os Auxiliares de Serviços Escolares (ASE). Guto Garcia (PDT) disse que o acréscimo não é obrigatório. Os funcionários pediram apoio à Câmara para abrir diálogo com o Executivo a respeito do tema, obtendo resposta positiva de Cesinha.