O secretário de Relações Institucionais de Macaé, Leonardo Gomes, esteve no plenário do Legislativo na manhã desta terça-feira, 12. Ele foi convocado por um Requerimento apresentado pela oposição e aprovado com 8 votos favoráveis, um contrário e 8 abstenções.
Léo – que respondeu a perguntas dos parlamentares – primeiro apresentou sua defesa a respeito das acusações do Ministério Público sobre possíveis irregularidades em um contrato com a empresa Elo gerido – entre 2013 a 2016 – pela Secretaria de Governo sob sua gestão, mas que foi herdado da administração Riverton Mussi (PT do B) – assinado em 2010.
O secretário não se furtou a responder nenhuma das questões apresentadas pelos vereadores, sobretudo, da oposição. Léo Gomes falou sobre os ordenamentos de despesas autorizados por ele, ressaltando haver ordens de serviço, inclusive com imagens, de todos os trabalhos contratados pela Segov.
Contudo, Léo frisou que cabia a Fesportur a execução do contrato. Leonardo disse ainda não ter sido sequer citado oficialmente no processo. E no momento mais tenso da sabatina, ainda no começo, questionou os motivos de ter sido o primeiro – de uma lista com outras sete pessoas mencionadas pelo MP na Ação – a ser convocado pelo Legislativo.
Ao final, todos os vereadores – situação e oposição – demonstraram ter ficado satisfeitos com as respostas do secretário. A exceção foi Luiz Fernando Pessanha (PT do B) que perguntou a respeito da contratação de um artista por algumas vezes para se apresentar no Lagoa Rock.
Contudo, Léo explicou que a Secretaria de Governo não contratava artistas, mas a empresa que organizava o evento – que escolhia bandas e cantores para os shows. Apesar disso, Luiz Fernando divergiu de seu colega de bancada, Maxwell Vaz (SDD), que defendeu a necessidade de discutir a criação da CPI da Fesportur. Para o petebista é cedo qualquer ação neste sentido, antes que o processo aponte por quais caminhos seguirá nas investigações.
Por sua vez, Léo foi elogiado pela bancada governista, nos discursos de Paulo Antunes (PMDB) e Julinho (PPL), protagonizou um pedido de desculpas ao presidente do Legislativo, Dr. Eduardo (PPS), por desavenças no período da última campanha eleitoral. Se o secretário chegou ao plenário sob pressão, saiu mais forte do que quando entrou.