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Macaé

Macaé e Firjan analisam perspectivas de expansão do mercado do gás no Estado

A nova infraestrutura que assegura a produção, distribuição e processamento do gás natural extraído de reservas das Bacias de Campos e de Santos, assim como os empreendimentos já consolidados que tornam Macaé o principal “hub de energia” no país, foram analisados nesta quinta-feira (2) pelo governo municipal junto aos representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

A projeção de cerca de R$ 6,5 bilhões em investimentos para a instalação de duas novas rotas do gás (gasodutos), assim como pautas ligadas a novas regras de mercado e a viabilidade de empreendimentos ligados a indústria petroquímica, fertilizantes e de produção de energia, também foram destacadas na reunião realizada pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, junto a Thiago Valejo, Gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, e Patrícia Daldegan, Coordenadora Regional Norte Fluminense da instituição.

No encontro, Valejo apresentou a perspectiva produtiva do mercado offshore na região, que considera, além da operação da Rota 2, gasoduto que transporta 20 milhões de metros cúbicos (mm3) de gás por dia para o Terminal Cabiúnas, a previsão de aumento de produção de cerca de 16 mm3 de gás na região, a partir da instalação da Rota 5b.

Os dados apresentados pela Firjan reforçam a estratégia de defesa mantida pelo governo para a viabilidade de dois projetos importantes para o futuro da atividade de óleo, gás e energia do país: o Tepor (novo porto) e a nova UPGN Valeflex. “São dois empreendimentos já licenciados, em fase de assinatura de contratos de investimentos, que juntos garantem a Macaé a capacidade de processar cerca de 60 milhões de metros cúbicos de gás por dia, tornando a cidade a principal referência para receber os novos gasodutos que já estão em processo de instalação no Estado”, afirmou o Rodrigo Vianna.

Para a Firjan, os números reforçam o protagonismo do Estado do Rio de Janeiro na retomada do mercado do petróleo no país.

“Acompanhar essa evolução de investimentos e promover o apoio às indústrias, é o principal papel da nossa instituição”, reforçou Valejo.