Vítima da Covid, a morte de Thales Coutinho (Podemos), confirmada no fim da tarde desta quarta-feira, 7, causou comoção em Macaé. Jovem, recém-casado, pai de uma filha e apaixonado pela cidade, o vereador cumpria o primeiro ano de seu mandato e não resistiu às complicações causadas pelo coronavírus.
A repercussão da morte de Thales na classe política foi imediata e unânime: Macaé perdeu um jornalista, político e flamenguista apaixonado, mas, sobretudo, boa gente. Sempre gentil, o vereador tinha um futuro promissor.
Ao Blog, o presidente da Câmara, Cesinha (Pros), frisou que Macaé perde um jovem político que enfrentava os desafios de perto, sem medo. ‘Ele era alguém que tinha a esperança de ver e construir uma cidade melhor. Alguém que tinha a vontade de fazer o que ainda não havia sido feito”, resumiu.
O prefeito e amigo pessoal, Welberth (Cidadania), também destacou que o município perdeu uma parte de seu futuro. E ele, em especial, um irmão’. “Thales era como um irmão: inteligente, cheio de vida, cheio de ideais e com uma sensibilidade pouco vista”, disse.
Cesinha e Welberth, assim como toda a cidade, ainda se ressentiam da morte do ex-presidente da Câmara e então secretário da Casa Civil, Dr. Eduardo, há cerca de 15 dias, quando veio a notícia do falecimento de Thales.
A Covid provocou uma tragédia familiar e também a perda de dois políticos que ajudavam a representar o passado e o futuro político de Macaé. A Câmara decretou luto oficial de 7 dias e a Prefeitura de 3 dias pela morte de Thales.
O Blog se solidariza com familiares e amigos de ambos, bem como de todas as vítimas da Covid na cidade.