Promessa feita durante a campanha vitoriosa de 2018 que resultou em um mandato ‘tampão’ de pouco mais de 2 anos, Marcelino da Farmácia (PV) vem tentando inaugurar a UPA do Âncora – construída em 2013 – nos últimos meses, mas sem sucesso até aqui. A situação deixa milhares de pessoas da região sem poder contar com o atendimento de emergência da unidade.
Para dar celeridade ao processo que se arrasta há seis anos, o chefe do Executivo decidiu contratar uma OS (Organização Social de Saúde) para gerir a UPA. Contudo, apesar da realização de audiência pública na Câmara para a apresentação do modelo – adotado em outras cidades – a proposta não andou em Rio das Ostras.
E o motivo do imbróglio é simples: uma outra OS, interessada na gestão desta mesma UPA, vem criando caso na Justiça e provocando ainda mais atraso no processo. Entretanto, uma rápida pesquisa mostra que a empresa que entrou com um mandado de segurança alegando falhas na Chamada Pública feita pela Prefeitura, sequer pode participar de licitações ou contratações com o poder público.
Isso porque, conforme publicação no Diário Oficial da União – DOU de 17.08.2018– a OS Geração de Semelhantes para Educação e Saúde foi penalizada administrativamente (pelo município de Barra Mansa) como inidônea para licitar ou contratar com a Administração Pública.
Segundo fontes do Blog, o que de fato ocorre é que estaria havendo a ingerência de grupos políticos adversários de Marcelino no processo com um único objetivo: impedir que a UPA do Âncora seja inaugurada e que o prefeito cumpra uma promessa feita em campanha às vésperas de mais uma disputa eleitoral que vem por aí.