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Rio das Ostras

Polo da UFF de Rio das Ostras recebe evento nessa segunda, 30, para discutir questões climáticas

O polo da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Rio das Ostras, recebe, nessa segunda-feira, 30 de junho, às 18h, o Fórum Popular de Justiça Ambiental e Climática, visando a construção da agenda para o 2º semestre desse ano.

O evento abordará a organização de uma audiência pública na Câmara Municipal pensando na participação do Fórum na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em Belém, no Pará (PA), em novembro.

Aberto ao público e sem necessidade de inscrição prévia, o evento seguirá a mesma perspectiva participativa e comunitária das edições anteriores do Fórum, reunindo moradores, lideranças sociais, estudantes, professores, pesquisadores e representantes de movimentos ambientais e populares.

De acordo com o coletivo, um dos principais pontos da pauta será a construção de uma audiência pública sobre justiça climática, compromisso assumido pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Marciel (PL), durante encontros anteriores, visando a participação na COP30.

“O evento internacional é considerado uma oportunidade estratégica para dar visibilidade às pautas ambientais dos territórios periféricos e fortalecer a luta por justiça climática com base no conhecimento popular e científico”, explicou a organização do movimento.

Para o presidente do Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras (CEPRO), Guilhermina Rocha, a plenária tem um papel fundamental na articulação de vozes comunitárias nos espaços de decisão.

“Estamos construindo uma agenda coletiva e popular de enfrentamento à crise climática. Essa plenária é um passo essencial para garantir que nossa realidade local esteja representada na Câmara de Vereadores e também em espaços globais, como a COP30”, afirmou Guilherme Rocha.

Criado como iniciativa da sociedade civil, o Fórum Popular de Justiça Ambiental e Climática de Rio das Ostras visa o fortalecimento da mobilização em torno de temas como poluição, segurança hídrica, saneamento, impactos de grandes empreendimentos e mudanças no regime de chuvas e marés, realizando encontros periódicos com foco na escuta e participação popular.

“O Fórum é um espaço de escuta e mobilização popular diante das injustiças ambientais que atingem diretamente nossas comunidades. Ao reunir saberes acadêmicos e populares, construímos caminhos coletivos para enfrentar a crise climática com protagonismo local”, acrescentou a coordenadora do Fórum, Breda Iolanda.

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