OPINIÃO – Existe, sim, oposição em Macaé. Nutella ou Raiz, é discussão para outro Blog. Mas, a verdade é que alguns nomes figuram no cenário político local há alguns anos e disputam o espaço de antagonistas do atual prefeito, Dr. Aluízio (PMDB).
Também é verdade que o atual Governo detém falhas e merece críticas. Contudo, às vésperas de uma eleição que definirá novos deputados federais e estaduais, além de governador e vice, e faltando 2 anos para a sucessão municipal, continua claro: Dr. Aluízio é o homem a ser batido.
Para uma melhor avaliação basta comparar com um tempo não muito distante, quando Riverton Mussi terminava seu segundo mandato. Neste momento o ex-prefeito tinha como oposição apenas a Dr. Aluízio que, a aquela altura, já havia conquistado o mandato de deputado federal dois anos antes com uma votação histórica e que por menos de 3 mil votos não venceu ao próprio Riverton em sua reeleição.
Hoje, nenhum dos oposicionistas – e aqui podemos citar Danilo Funke (PSOL), Igor Sardinha (PT), Marcel Silvano (PT), Chico Machado (PDT) ou Christino Áureo (PP) – conseguiu, até aqui ao menos, repetir o mesmo efeito: alta popularidade e apoio de empresários e classe política em torno de um projeto.
Além disso, ignorar as últimas 3 eleições vencidas por Dr. Aluízio – com votações que se, somadas, superam a casa dos 230 mil votos – e tentar colar a pecha de rejeição absoluta a ele, vista pela ótica de alguns poucos nas redes sociais, boa parte ‘viúvas’ de outros governos, é mais que um erro estratégico: é infantilismo político.
Esta não é uma avaliação do Governo Municipal. Isso se faz com pesquisas. Não há paixão ou torcida organizada. Entretanto, imaginar que, em outubro deste ano ou em 2020, a eleição não terá a impressão digital de Dr. Aluízio é um grave erro de avaliação de quem quer que seja.