Uma escola particular de Macaé foi alvo de uma operação da Enel Distribuição Rio por conta de uma ligação clandestina. A ação contou com o apoio da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Segundo informações, o “gato” era utilizado para abastecer um restaurante e uma lanchonete que também funcionavam dentro da escola.
A irregularidade foi descoberta durante uma vistoria de rotina da Enel contra fraudes. A investigação apontou que o sistema de medição da escola estava regularizado. No entanto, a alteração foi descoberta na rede de baixa tensão. A concessionária responsável pelo abastecimento de energia descobriu também que o espaço era alugado para terceiros, segundo dados fornecidos pelo proprietário. Ele também apresentou à polícia o contrato de locação. O caso foi registrado na 123ª Delegacia de Polícia de Macaé (123ª DP).
Com base nessas informações, a proprietária dos estabelecimentos foi identificada e qualificada por envolvimento no crime de furto de energia.
A Enel aproveitou a oportunidade para reforçar que o furto de energia compromete todo o fornecimento na cidade. Isso porque as ligações clandestinas sobrecarregam a rede, aumentando os riscos de curtos-circuitos, podendo também provocar quedas no serviço.
Outro ponto importante também ressaltado pela Enel é que essas irregularidades impactam diretamente no valor pago por todos os consumidores. Sem o furto de energia, a tarifa poderia ficar até 5% mais barata ao consumidor final. Exatamente por conta dessas irregularidades, a concessionária segue com ações frequentes de combate a fraudes.