Equipe de canoa havaiana ergue bandeira de Macaé no pódio em evento em Saquarema

Equipe de canoa havaiana ergue bandeira de Macaé no pódio em evento em Saquarema

Remadoras de Macaé fizeram história durante o Aloha Spirit Festival, que teve sua 1ª etapa encerrada no último dia 23 de março, em Saquarema, com a conquista da “Black Medal” pela equipe Crispy Koa Master 40, na categoria OC6 10km, no Master 40+ Feminino.

Composta pelas remadoras, Vanderleia Muller, Janete Moscon, Crispiane Ribeiro, Eneida Arendt, Tina Farias Pena e Priscila Nolasco, sob a orientação da instrutora técnica Crispiane Ribeiro, a equipe conquistou o feito considerado “nobre” dentro da competição.

“A ‘Black Medal’, no Aloha Spirit Festival, coroa uma trajetória de muito esforço e dedicação. Para as atletas da Crispy Koa, competir no Aloha Spirit Festival vai além da busca por medalhas. O evento é um momento especial para vivenciar as tradições, fortalecer laços com outros atletas e celebrar o espírito Aloha, que simboliza união, respeito e harmonia”, enfatiza a instrutora técnica Crispiane Ribeiro.

Segundo o biólogo João Castro conta no site Aloha Spirit Midia, a medalha preta foi criada há apenas 3 anos, produzida pela Ecooutdoor, como uma das variadas maneiras já existentes de premiação durante a noite de gala da competição, o “Aloha Spirit Awards”.

O evento, que começou a ser realizado em 2015, já premiava competidores que se destacavam nas etapas com troféus, medalhas diferenciadas, certificados e placas, mas foi com a criação sem pretensão da “Black Medal”, que ela caiu nas graças dos participantes já em seu 1º ano de distribuição.

“Por que ela é nobre? A dificuldade da sua conquista e fato de ser uma premiação ‘para poucos’ são alguns fatores que ajudam a entender. Para conquistar esta medalha é preciso: participar de todas as etapas; ir bem, vencer dezenas de outros atletas ou equipes em cada uma das etapas; estar em uma categoria aonde, de fato, exista a disputa, sendo excluída a ‘Black Medal’ em casos em que o atleta competiu solo na sua classe ou faixa de idade. Resumindo, ser rigoroso com a distribuição é o que faz com que esta medalha tenha cada vez mais a importância que tem”, explica João Castro, em artigo publicado em 3 de dezembro de 2024.

Donas de conquista tão reconhecida, a equipe Crispy Koa Master 40 tem uma história que comprova que dedicação, trabalho em equipe e paixão podem levar a grandes realizações, como aconteceu na 1ª etapa do Aloha Spirit Festival 2025.

“Representando Macaé e o Brasil, essas guerreiras continuam inspirando a próxima geração de atletas e promovendo o espírito Aloha em cada remada. Agora, com o brilho da vitória nos olhos e a ‘Black Medal’ no peito, o time celebra sua jornada e se prepara para os próximos desafios”, publicou a Prefeitura de Macaé, cheia de orgulho.

Na língua havaiana, de onde vem o “Aloha”, o nome “Koa” significa “forte, corajoso e guerreiro”, que exemplifica um pouco da luta das mulheres que equilibram suas vidas como esposas, mães, profissionais e atletas, com o time de canoagem.

Além disso, “Koa” também é um tipo de árvore nativa das ilhas havaianas cujo tronco deu vida a inúmeras canoas desde as primeiras ocupações das ilhas, sendo muito referenciados em competições de canoa havaiana.

Além da equipe Crispy Koa Master 40, a cidade foi representada ainda nas competições femininas pelas equipes Crispy Koa Va’a Macaé, na categoria Open; Crispy Koa Master 60, na categoria Master 60+; Loko Va’a, também na Open; e pela Equipe Super Master 50, na categoria Master 50+.

Nas categorias individuais, os destaques femininos foram Eneida Arendt, 3º colocada na OC1 Amador 40+; Sebastiana Farias Pena, campeã na OC1 Amador 60+; e Vanderleia Muller, vice-campeã na OC1 Elite GER-F.