Um vídeo publicado no Instagram gerou revolta nas redes sociais nesse fim de semana, ao mostrar 3 jovens vandalizando uma das rochas da Praia da Azedinha, em Armação dos Búzios, prática que pode ser enquadrada como crime ambiental.
Nas imagens publicadas nesse domingo, 16, pelo perfil “Jornal Folha de Búzios”, é possível ver um dos jovens utilizando tinta rosa para pintar uma das rochas, entre outros 2 jovens que observam o vandalismo.
Segundo relatos ouvidos pelo perfil, os 3 jovens vândalos também estariam pintando o corpo e, em seguida, mergulhando no mar, o que poderia causar risco à vida marinha, já que a tinta, ao ser dissolvida na água, pode liberar substâncias tóxicas, prejudicando o ecossistema local.
Nos comentários, diversos moradores se mostraram indignados, cobrando as autoridades pela falta de fiscalização e de punição aos envolvidos, além de ironizar a ação dos fiscais de Posturas contra o comércio de ambulantes nas praias da cidade.
“Se estivessem vendendo queijo, a Posturas já estava em cima”, ironizou um morador, que foi apoiado por outros 3 comentários, concordando.
“Perderam? Multaram? Divulgaram quem são? Cadê o pessoal da Posturas que anda de moto sem capacete dando fechada em outros carros?”, questionou uma moradora.
“Para isso aí, não aparecem os guardas. Agora, para retirar os ambulantes e tomar suas mercadorias, aparecem rápido demais”, alfinetou outro.
“Ainda bem que a Posturas está sempre pelas praias de plantão, né”, ironizou mais um morador.
A indignação foi tanta que sobrou até para a gestão do prefeito Alexandre Martins (REPUBLICANOS), com mais ironias, só que, dessa vez, ao sistema de monitoramento de segurança da cidade, além de críticas de moradores e até de rivais políticos da atual gestão.
“Cadê a câmera da Guarda que monitora a cidade toda, não viu?”, questionou um morador.
“A cidade não tem gestor. Está um caso!”, criticou a ex-vereadora Gladys Nunes (PSD), candidata a prefeita derrotada nas eleições municipais de outubro do ano passado.
“Infelizmente, quando a cidade não tem um comandante no leme, a cidade fica perdida. Cidade sem lei, aqui tudo pode. Pobre cidade rica”, escreveu outro morador.