O fim de semana em Quissamã foi para lá de agitado. Praias cheias, restaurantes e hotéis com bom movimento e dinheiro circulando. A programação do chamado ‘Verão da Família’ parece estar reaquecendo um dos setores com maior potencial econômico do município – e que estava adormecido há anos.
Contudo, ainda há aqueles que não valorizam e respeitam o que a própria cidade possui e oferece. Atos de vandalismo, por exemplo, em Barra do Furado foram denunciados nas redes sociais pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Arnaldo Mattoso.
Segundo postagem que fez, reparos num chuveiro na Barrinha antes do fim de semana passado, foram destruídos já na segunda-feira seguinte. O post, intitulado ‘Aí fica difícil’, que teve grande apoio e repercussão, questiona: “Que povo é esse que quebra e rouba o que é seu?!”.
Apesar de se tratar de uma denúncia sobre vandalismo ao patrimônio público, Alexandra Moreira (PSC) preferiu a contramão. A vereadora de oposição rebateu em sua rede social a postagem desviando o foco da discussão. Ela fez acusações ao Governo, que classificou como ‘desastroso’, dizendo não promover ações para desenvolver o turismo.
A parlamentar pinçou apenas a parte final do texto em que Mattoso, de forma ríspida, critica quem depreda e rouba o patrimônio da cidade, dizendo: “Quebram nas ruas, quebram nas escolas, por que não quebram a própria cara para ver se é bom?”, para apontar sua ‘metralhadora’ para o ex-prefeito.
“Daí o secretário vai para o Face, acusa a população de vandalismo e ainda deseja que o povo quebre a própria cara”, escreve, fazendo o mesmo do qual acusa seu adversário, ao complementar: “Devo dizer que mais de 6 mil quissamaenses já quebraram a cara quando votaram em vocês”.
No fim da noite deste domingo, 28, Mattoso voltou a usar sua rede social. Desta vez, para comentar a repercussão de sua postagem. Ele aproveitou para ironizar a tentativa da vereadora em distorcer o que disse para criar uma polêmica.
“A grande maioria que curtiu, comentou e compartilhou entendeu o propósito e a quem o mesmo se dirigia. Aos oportunistas, que desvirtuam o assunto para oportunismo político, beijinho no ombro”.