Os anos que se seguiram à instalação da Petrobras em Macaé, provocaram um boom populacional jamais visto em todo o Estado. E o motivo principal: havia na cidade emprego. Com o rápido crescimento, o município enfrentou também uma explosão de problemas sociais – que perduram até hoje.
Para evitar que isso se repita, em Maricá a Prefeitura e a DTA Engenharia, empresa responsável pelo projeto do Terminal Ponta Negra (TPN), o Porto de Jaconé, anunciaram que assinarão, em janeiro, um protocolo de intenções visando a construção de ações que qualifiquem a mão-de-obra local para o acesso aos empregos que serão gerados através do empreendimento.
“Vamos construir toda uma rede de ações, projetos e programas que será capaz de garantir ao maricaense acesso a todos esses empregos que serão gerados”, explicou o prefeito, Fabiano Horta (PT). Ainda segundo ele, o porto será um “passaporte” para que a cidade entre numa fase onde serão aliados o desenvolvimento sustentável, qualidade de vida e oportunidades para os cidadãos.
A criação, através da Secretaria de Indústria e Portuária, da Central de Cadastramento de Mão-de-Obra para atividades industriais e portuárias, a criação do Fundo Municipal da Qualificação Profissional destinado a receber recursos da Prefeitura, da DTA Engenharia e de terceiros que venham a aderir ao protocolo e a formatação do “FIES da Qualificação Profissional”, são os três eixos centrais do protocolo.
Na avaliação de Igor Sardinha, secretário de Indústria e Portuária, medidas como as anunciadas vão transformar a vida das pessoas. “Com o porto aumentaremos as oportunidades de empregos na própria cidade, beneficiando a milhares de famílias”, ressalta, garantindo ainda que outras medidas estão sendo elaborando para garantir que esses empregos fiquem com os maricaenses.