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Rio de Janeiro

Rio: André Ceciliano é reeleito para comandar Alerj e Chico Machado assume a segunda vice-presidência da Assembleia

A chapa única, encabeçada pelo atual presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), foi eleita na primeira sessão ordinária de 2021 realizada nesta terça-feira, 2. Além do petista, que vai comandar a Casa pelos próximos dois anos, o macaense Chico Machado (PSD) foi eleito para ocupar a segunda vice-presidência da Assembleia.

Vale dizer que, desde que assumiu o mandato, há dois anos, Chico sempre esteve próximo a Ceciliano. O macaense também presidiu a Comissão Especial da Alerj – que acompanhou o processo de impeachment de Witzel – e foi um dos cinco escolhidos pela Assembleia, em novembro, para formar o Tribunal Misto que pode cassar em definitivo o mandato do governador afastado, Wilton Witzel (PSC).

Ao Blog, por telefone, Chico destacou a liderança de Ceciliano neste período difícil da pandemia e falou do sentimento de ocupar uma posição de destaque na Alerj. “Me sinto honrado em fazer parte da mesa diretora. Nossa responsabilidade aumenta com o Estado, com nossa região e, em especial, com Macaé”, resumiu.

A sessão aconteceu logo após a solenidade de reabertura do ano legislativo – que contou com a presença do governador em exercício, Cláudio Castro (PSC). Aliás, o chefe do Executivo estadual destacou os enfrentamentos do Governo à pandemia e frisou que o ‘Rio tem pressa’.

No final, Ceciliano, Chico e os demais deputados da chapa foram eleitos com 64 votos favoráveis, três votos contrários, duas abstenções e uma falta (por licença médica).

Presidente faz discurso emocionado

Emocionado, Ceciliano, já reeleito, discursou. Agradeceu a enxurrada de elogios que recebeu dos deputados e disse que não ter vergonha de ser político e, citando Guimarães Rosa, destacou que 2020 exigiu muita coragem. Pregou união para conduzir o Estado do Rio de Janeiro para fora da crise.

O presidente da Alerj destacou ainda que a pandemia tornou a Assembleia ainda mais produtiva e disse que só ano passado foram realizadas 350 sessões extraordinárias com a aprovação de 435 projetos que viraram leis.

Ceciliano lembrou ainda do processo de impeachment de Witzel e disse que era a obrigação da Alerj se posicionar por tudo que foi revelado e ainda contabilizou a economia de 30% dos gastos da Alerj lembrando que, nos últimos dois anos, quase R$ 1 bilhão dos cofres públicos foram economizados.

“O Rio de Janeiro precisa de paz para que a gente possa mudar a história, para exercer o mandato. Faço um chamamento aqui: temos que fazer o certo, que as instituições funcionem de maneira autônoma, mas o Rio precisa de paz para sair da inércia”, resumiu.