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Macaé

Macaé: proposta de Guto Garcia pode ‘quebrar’ Prefeitura e levar Weberth a infringir Lei de Responsabilidade Fiscal. Entenda!

Macaé atravessa um dos momentos mais difíceis de sua história: desemprego em alta, empresas fechando suas portas a cada mês, incertezas sobre pilares de sua economia – como a Bacia de Campos – e uma folha de pagamento de mais de R$ 1,2 bilhão por ano na Prefeitura – isso sem mencionar a crise na Saúde por conta da Covid.

Mesmo assim, Guto Garcia (PDT) acredita que esse é o melhor momento para que o Governo Municipal conceda reajustes aos mais de 14 mil servidores concursados do município. Por isso, o ex-secretário de Educação está propondo que a Prefeitura crie uma comissão para iniciar os estudos sobre um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) ‘o quanto antes’.

Contudo, Guto parece ignorar que nenhuma Prefeitura no Brasil está autorizada a conceder reajustes a servidores em 2021 – condição estabelecida para que os municípios recebessem recursos do Governo Federal para o combate às consequências da Covid. Além disso, o vereador também dá de ombros para a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que determina que o teto de gastos públicos pelo Executivo seja de, no máximo, 54% com funcionalismo.

Em outras palavras, ao lançar este tipo de ‘proposta’, Guto joga apenas para a galera e deixa o prefeito numa ‘saia justa’. E, parafraseando o ditado popular, com um líder de Governo assim na Câmara quem precisa de oposição, né não?!