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Carapebus: ‘chumbo-trocado’ entre Câmara e Prefeitura. G6 sustenta CPI contra prefeita e bloco do Governo investiga presidente e vice

A pacata Carapebus virou cenário de guerra envolvendo a Câmara e a Prefeitura. Faltando um ano para o início das campanhas eleitorais, Legislativo e Executivo medem forças de olho na sucessão municipal.

Por um lado, o chamado G6 aprovou a instauração de uma CPI para investigar a prefeita, Christiane Cordeiro (PP), por suposto crime de responsabilidade. A chefe do Executivo é acusada de não responder ofícios do Legislativo, além de irregularidades na gestão dos recursos federais do Fundeb e de não ter publicado decretos.

Outra acusação contra a prefeita é a existência de um “prefeito de fato”, que seria o marido de Christiane, Eduardo Cordeiro. Ela nega todas as acusações. Contudo, o desgaste do Governo nas ruas é crescente. No fim de maio, o plenário confirmou a CPI que investiga a chefe do Executivo.

Em contrapartida, os três vereadores que se mantém fiéis ao Governo, conseguiram também aprovar uma CPI – esta, contudo, tem como alvos o presidente e vice da Câmara, Anselmo Prata (PSDB) e Luciano Sardinha, o Deut (MDB). Os parlamentares são acusados de acúmulo ilícito de cargos.

Isso porque, Anselmo e Deut são guardas municipais concursados. O presidente é também policial militar. E, segundo a denúncia de Albecir Ribeiro, Leandro Esteves e Tania Cabral, os vereadores receberam por anos os salários da Câmara e da Prefeitura sem comprovar terem trabalhado a carga horária semanal exigida por lei como servidores.

Além disso, pesa ainda sobre eles a necessidade de afastamento dos cargos públicos quando da eleição de ambos à Câmara, de acordo com a denúncia protocolada pelos vereadores governistas.

Pelo visto, no ‘Faroeste Carapebuense’ muito ‘tiro’ deve ser disparado até outubro de 2020. A conferir!